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Será este o teu modelo de relação ideal?

Será este o teu modelo de relação ideal?

Dentro dos nossos relacionamentos passados, das nossas experiências de vida, com os nossos pais, familiares e amigos…
O que é que para nos passou a ser um Modelo de Relação Ideal?
E o que é que para nós, passou a ser o modelo do qual nos queremos afastar?

Onde ficaram os relacionamentos baseados na liberdade pessoal de seres quem és, na confiança, no respeito individual de cada um, na verdadeira comunicação?

Estamos tão feridos emocionalmente e tão acomodados a essas feridas…a nossa bagagem é tão grande, que entramos nos relacionamentos armadas até os dentes, divididas, entre o que eu quero, o que eu idealizo, o que os outros e a sociedade esperam, sem falar de todos os nossos juízos, crenças e expectativas, apontados para o outro.

Não deixa de ser uma estratégia a ponderar, ajudar-nos um ao outro a desfazer a sua mala, aquela com que cada um entra na relação, antes de preparar a da “lua de mel”

O que era suposto ser a decisão de unir-me ao outro para crescermos e caminhar juntos, passou a ser um campo de batalha onde a felicidade de um depende do sacrifício do outro?

Queremos um companheiro, mas na verdade procuramos um adversário feito a nossa medida, o IDEAL, o príncipe dos contos, aquele que nos resgata e vai melhorar toda a nossa vida.

Estamos certas de que o queremos; mas não sabemos honesta e claramente o que é que QUEREMOS? Já foste ao supermercado com fome? Que comprastes? …Pois..eu sei; já fui, com muita fome também.

A dedicação, passa pelas compensações e um consumismo implacáveis, as cedências, são sinais de debilidade e fraqueza. Renunciamos a Negociar, porque as emoções e sentimentos não são susceptíveis de tal coisa, fazê-lo implica uma ausência de amor esquisita. Optando pelo poder e a imposição, de um raciocínio maltratado e condicionado.

Carentes de firmeza, de disser e ouvir «Ei não se queixe tanto, isso só o debilita muito na hora de enfrentar uma crise…» Então sai o coração e reagimos por impulso a primeira.

Somos demasiado platónicos, se calhar nos convinha ser mais socráticas no amor, fazermos perguntas e respostas, que nos orientem ao conhecimento do próprio erro e consequencial-mente nos conduza a descoberta e crescimento em conjunto com outro.

Já se aproxima Dezembro, a época natalícia já está a chegar, é uma época de muita alegria para alguns e de muita tristeza e nostalgia para outros. O platónico aflora, vem ao de cima, as lembranças de um passado que já não está, de um tempo que passou, sem darmos por ela e continuamos na mesma, questionamos… «se eu fosse, se eu tivesse feito, se eu tivesse dito, se eu tivesse mudado, se eu tivesse procurado ajuda, se eu tivesse tido…»

Pensamentos estes e muitos outros que acabam por ceder a todas as tentações inerentes das terras desertas: descrença, desconfiança, frustração, desilusão, resignação, vazios, isolação que chora a ausência de um companheiro de caminho, cuja presença fica sujeita a um golpe de sorte, ao acaso, a um milagre…a um ato de magia.

Não importa quantas vezes vais ao passado, NÃO EXISTE, só existe o Presente.
O platónico não nos deixa ser felizes, porque vive agarrado ao passado, se não fazes AGORA, não vai haver um futuro promissório.

Porque graças a esse amarração e resistência a não soltar, a nossa teimosia de não fazermos diferente, a nossa necessidade de insistir em mais do mesmo que já não queres, em lugar de tratar das nossas carências, dos nossos desertos, recuperar a inocência daquela criança capaz de lembrar o passado com gratidão, que fazia TUDO, milagres até, com qualquer coisa…vamos ter uma velhice sós e amarguradas.

Atenção não contes com os teus filhos…chegado o seu momento terás de deixar-lhos partir e fazer o seu próprio voo, livres, sem a manipulação nem cobranças (inconscientes), de uma retribuição por todo o tempo que lhes dedicamos… tu sabes do que te estou a falar…!!! (para aquelas que temos filhos)

O consumismo, as compensações não ajudam, são panos mornos de alívio temporário, curto alcance e durabilidade.

É preciso compreender-mos que só quando olhamos para o espelho e sentimos amor por nos próprias, quando nos apaixonamos por nos, ganhamos a firmeza, coragem e determinação, para soltarmos o platónico, esse “ideal bastante condicionado que temos de como deve ser esse homem, esse companheiro que queremos, dessa relação a 2 que a nossa alma almeja, e nos tornamos mais socráticas com um raciocínio mais decantado, seguro e certo.

Me amo, me respeito e me valoro não pelo que diga o outro, mas sim porque assim escolho e decido. Da mesma forma em que vamos a uma relação porque QUEREMOS partilhar a nossa vida com o outro Juntos, não porque preciso, porque NECESSITO, PORQUE SEM TI NÃO posso e não consigo.

Se estas a espera que um homem te faça feliz, vais acabar amargurada, triste e vazia e provavelmente só. Não te estou a disser que abras mão do teu sonho a 2, te estou a pedir que soltes a tua necessidade de encontrar o homem que te faça feliz, te estou a pedir que sejas feliz para atraíres a tua vida esse amor digno de ti.

Ser feliz é uma decisão pessoal, não é uma consequência nem uma emoção, É uma decisão.

Quando eu decidi ser feliz, no caminho descobri 2 coisas importantes;
1- Já não me queimava tanto, no intento ilusório de querer agarrar a frigideira pela base,
2-Que sempre tive a hipóteses de pegar a frigideira pela asa… só tinha de decidir.

O melhor presente que podes dar-te a ti própria este Natal é construir o Amor por ti. A oportunidade de trabalhar em ti, de conhecer-te, de fazer o teu caminho construindo a tua felicidade.

Um desejo positivo por si só não é suficiente, é preciso fazer para manifestar-lho, e mais efectivo e te permite chegar a meta, quando tens um rumo e à direcção certa para ti.

Uma mulher feliz é verdadeiramente muito mais atractiva.
Não há uma curva mais importante numa mulher que aquela curva que desenham os seus lábios quando sorri…Quando esse sorriso vem de dentro… é tão feliz que dá medo, tanto que o homem pensa e diz para si próprio «Wuaow, ela pode sozinha, não me necessita, não precisa de mim»

Haverá algo mais apelativo para um homem igualmente completo, inteiro, que esta liberdade de estar? onde o “dever ser” passa a ser o prazer de Ser e Querer?
De outra forma sem sombras de dúvidas, a nossa entrega, o prazer de um relacionamento vai estar sempre condicionado e tristemente limitado.

É preciso tomares uma decisão com firmeza, agires, trabalhar contigo, é preciso decidires o teu tempo, é preciso esforçar-te em ti, é preciso procurares ajuda para ires liberta, completa, Ao encontro de um amor igualmente completo, um amor digno de ti o certo para ti.
Estou aqui para ajudar-te e apoiar-te no teu caminho, mas não posso decidir por ti.

De que estas a espera ?

Grata
Marysol Eneacoachs/Relacionamentos.

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