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Amar e SENTIR-SE Amada

Amar e SENTIR-SE Amada

O mundo dos homens se divide em 2 grandes grupos:

1.-Aqueles homens que querem ser escolhidos uma vez e para sempre.

2.-E Aqueles homens que querem ser escolhidos cada dia das suas vidas.
Estes homens compreendem e entendem que a sua parceira possa alguma vez olhar a outra pessoa, e que o escolha a ele novamente. De outra forma como poderia escolher-lho outra vez?

Já pensastes que esta fórmula também se aplica as mulheres? A qual grupo pertences tu?

Não respondas agora…date a oportunidade e permissão de responder sé assim achares por bem, quando termines de ler a este artigo

Todos precisamos amar e ser amados, mas mais importante que isto é Amar e SENTIR que somos amados…o que é muito diferente, tanto que; ou bem nos afasta ou bem nos acerca ao amor da nossa Vida.

Podes amar muito, podes saber que te amam, mas podes Não te sentir amada ou não sentir esse amor…Então de que nos serve sermos amadas se não conseguimos sentir esse amor?

Vai dar em nada ou pior… todo esse amor que se calhar realmente nos deram foi dar a um poço sem fundo…a que esse vazio que sentes interiormente fosse ou seja cada vez mais intenso e mais doloroso…

O que pretendo realçar aqui é que não sempre se trata de não termos sido amadas realmente…estou a falar da outra cara da moeda, quando és tu a que não se sente amada e porque.

É vital compreender o ter noção disto, reflectir, não só sobre os relacionamentos que tivemos no passado, como ponderar e constatar consciente, objectiva e efectivamente; se outrora fomos muito amadas, mas… não nos chegamos a sentir amadas, quanto mais valorar esse amor que nos foi dado; podemos ter tido muito amor nas nossas vidas e NÃO termos conseguidos sequer olhar para ele…e sobre o que esconde essa “máscara” vais ter de reflectir mais tarde o mais cedo, se realmente queres ir ao encontro do amor da tua vida e começar realmente a SENTIR-TE digna e merecedora de Amor.

Chegou o momento na tua vida onde te perguntas porque não sentes o amor? Que te está a impedir sentir-lho? que te impede abrir-lhe a porta?

Temos estado tão ocupadas e focadas em um Amor ideal, que tinha de ser de tal e qual forma, ter uma serie de características e condições igualmente idealizadas, um amor que nos completasse…que o amor real passou, esteve aí para nos, bateu a nossa porta e não havia ninguém adentro para receber-lho e simplesmente não teve mais opção que seguir em frente, e bater numa outra porta quiçá para dar-se a quem estava disposta a receber-lho…

Atenção longe de sentir-te culpada, a minha humilde intenção é acordar-te, trazer a o nível consciente, a razão, que é onde podemos transformar e transcender, um padrão tão nocivo; com 3 inimigos incansáveis e implacáveis, que se alimentam da nossa resignação, descrença, frustração…acima de tudo da nossa desistência que impedem a final de contas que o amor e a felicidade aconteçam: MEDO-VERGONHA-CULPA… atingindo o seu objectivo com muita facilidade quanto maior seja a nossa cegueira ou inconsciência, inimigos estes dos quais a grande maioria das mulheres continua agarrada.

Soltar-lo pode significar uma mudança tão radical, saudável e duradoura na tua vida, na tua felicidade e na tua história, que não consigo explicar-lho com palavras…mas sei que os efeitos positivos são quase imediatos…e parece um milagre abraçando todas as áreas da tu vida…onde finalmente conseguimos saltar fora e deixar atrás o que ate hoje nos impediu de sentir e ter os relacionamentos que tanto desejamos.

Isto faz crescer uma vontade genuína, pura de fazer o que for preciso para conquistar esse maravilhoso momento onde o sentimento chamado Amor se mostra em nos, em principio tímido, mas com uma vontade enorme de preencher todo esse Território que somos nos.

Acredito (e digo isto de coração aberto e grato), que descobri a pedra angular que resolve esse paradigma nocivo e auto-destrutivo, uma saída segura, firme da qual tenho certeza absoluta, (não me perguntes como…isso faz parte do milagre quando estamos decididas a Amar de olhos abertos, e fazer por isso…”simplesmente sabes”, para isso terás de fazer o teu caminho, e trabalhar na tua felicidade), para um novo paradigma, uma nova historia, a história que todas queremos com esse final feliz com que sonhamos no nosso íntimo, mas desta vez, certas de estarmos a fazer o nosso caminho, aquele que escolhemos em consciência e que desta vez nos leva de olhos abertos ao encontro do amor da nossa vida.

” Ele esta a tua espera, sempre esteve, sempre vai estar…” Só a espera de que tu lhe permitas entrar, TU SENDO o AMOR mesmo, o amor por ti, só assim consegues, da pele para dentro, desde o que desejas com toda a tua alma; abrir-lhe as portas de par em par, nesse justo momento é que o teu desejo cobra VIDA e se manifesta…a véu que cobria os nossos olhos cai…ele sempre esteve ai, tu é que não conseguias olhar para ele, ou não era o teu momento, ou não estavas preparada para o receber, e mesmo que tivesses olhado, não acreditarias e muito menos o poderias Sentir ou valorar…simplesmente porque a satisfação desse desejo reclamava vida para se poder manifestar…essa vida que só o amor, quando nos SENTIMOS AMADAS, pulsa, vibra e lateja em nos…

Ninguém vai bater na campa de um cemitério a ver se alguém abre a porta ou responde… Não é? se assim fosse quantos de nos ficaríamos petrificados ou no melhor dos casos fugíamos a 7 pés, sem sequer atrever-nos a olhar para atrás…é assustador, não é? Mas é …muito, mas muito mesmo, libertador.

Que é para ti o Amor? Sabes realmente como tu amas? Que é para ti uma relação plena? Qual o propósito de uma relação para TI? Não para os outros, nem segundo tudo o que nos foi ensinado, nem para o socialmente aceite e conveniente…te pergunto a TI

Se tu não te amas, não te valoras, como esperas que esse amor que tu tanto queres chegue a ti? Como podes sentir o amor que outro te pode dar se não o sentes em ti por ti?

Estou convencida de que para podermos chegar a meta, é imprescindível que sejamos capazes de cultivar e nutrir por lo menos uma relação com alguém que não só seja importante para nos, mas que também consiga fazer-nos saber que somos realmente importantes e amados por ela, de outra maneira dificilmente poderás sentir-te realizada e plena.

Antes de Ter-lo tens de Ser-lo…não importa o caminho que tu escolhas fazer; mas seja ele qual for não podemos inverter esta fórmula, se realmente queres ser feliz.

É certo que definir sentimentos é um desafio enorme, mas podemos aproximar-nos partilhando ideias e pensamentos vigentes.

Quando falo do amor transcendente, verdadeiro (pelo menos para mim) não estou a falar do amor incomensurável das novelas românticas, supostamente eterno e excludente, nem daquele amor dramático e irresistível e sublimado reservado para alguns, nem algo que se sinta num momento da vida e por uma única pessoa…

Quando falo de um amor real, transcendente te falo, de abrir-nos ao amor do nosso dia a dia, do nosso quotidiano, quando sentimos que queremos muito a alguém, intensa, comprometida e desinteressadamente…

Falo de alguém com quem possas celebrar genuinamente os nossos triunfos, que queira acompanhar-nos nos momentos mais difíceis e, mas fáceis, alguém que seja capaz de respeitar os nossos tempos e eleições. Alguém que desfrute da nossa companhia sem meter-nos na sua lista de possessões, alguém por quem nos seguimos sentindo amadas a pesar dos desencontros, das discussões o do enfado, que também fazem parte, uma pessoa capaz de poupar-nos de uma dor cada vez que possa, alguém cujo bem-estar continue a ser importante para nos, ainda que, por alguma razão nos diga que já não nos quer…ou tu já não faças parte da sua escolha…

Podes estar a pensar ESTAS DOIDA MARYSOL …e compreendo perfeitamente se assim for, por muitas razões, e poderia explicar-te muitas, mas vou disserte uma só que estou certa ser a que sustenta a todas as outras: Que sentido tem continuar agarrada a alguém que já não me escolhe, pela razão que seja??? Como posso querer estar com alguém que não quer estar comigo? Isto é IRRENUNCIÁVEL é deveria ser INEGOCIÁVEL.

O amor é um vínculo de TU COM TU, em primeiro lugar, que acontece consequencial-mente e posterior a isto, entre duas pessoas que se escolhem, e se apoiam no respeito e na liberdade do outro.

Para que este amor consiga transcender a liberdade é condição sine qua non… essa liberdade não é fazer o que bem nos apeteça, é a liberdade de ser quem és, de escolher sobre ti, o teu presente, o teu destino, o teu legado, projectos, ideias, no final de contas sobre as tuas coisas.

Então se para ti o amor é igual a possessão é lógico que não te sintas feliz se o outro não te escolhe…e te sintas insegura, perdida e sofras muito…isto não é amor, e Medo…

Gosto muito de uma definição de Ambros Bierce Diccionario del Diablo, que diz algo assim como: Tenho tanto medo de perder-lho, que se o perdesse por aquilo que tenho medo de o perder, não valeria a pena conservar-lo…

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Grata
Marysol

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