Relações que destroem Vidas, muito vezes sem darmos por ela.
As relações Tóxicas, nocivas, disfuncionais, abusivas, são um problema de todos, que a todos afeta, sem distinção de raça, credo ou cor.
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Há muitas pessoas que sofrem ao permitir que outros as magoem, por inúmeras causas e “motivos sem motivo ou justificação alguma”, se é que me faço entender. Algumas porque têm medo, outras porque se sentem culpadas e, portanto, o abuso seria justificado. Existem também aquelas que por se terem resignado ou porque se deixam arrastrar pelas circunstancias da vida, se renderam, deixaram de acreditar, de lutar. Outras há que se deixam magoar e concordam com uma dependência nociva por conveniência ou por se sentirem incapazes de reagir ou porque acham que é mais fácil assim. Isto para não falar daquelas que nem sabem do que eu estou a falar…
Ao longo do meu percurso tenho visto e ouvido muitas histórias de vida, casais onde um quer submeter o outro, onde a relação é um campo de batalha para obter a razão e poder dizer: “viste eu disse, eu sabia, tu sempre fazes o mesmo, tu és o culpado(a) e outras frases como estas. Muitos deixando-se levar pela opinião alheia, manipulam aos seus parceiros, castigam, ridiculizam, criticam, absorvem sem qualquer análise critica, consideração, empatia ou respeito… lembro-me uma vez de ouvir uma mulher dizer-me do seu companheiro: “Metes-me nojo” e ao dia seguinte vi-os no passeio de mãos dadas, felizes e contentes…. Que amor é esse que ama e sente asco ao mesmo tempo da pessoa amada?
Também há aqueles casos mais subtis, onde o inferno se vive a porta fechada, daí que para fora tudo aparente ser felicidade e harmonia.
Da mesma forma há patrões, chefes, que fragilizam os seus subalternos, que humilham, que abusam das necessidades dos empregados aproveitando a sua autoridade. Mestres que acabam com a autoconfiança dos seus estudantes. Há também amigos que influem negativamente no nosso ambiente, para os quais a ofensa é a forma normal e natural de estar. Pais tão ocupados consigo próprios que minam a autoestima e desenvolvimento saudável de seus filhos devido aos maus-tratos, palavras que ferem e muitas vezes mesmo golpes.
É urgente, é um dever Acordarmos. É um problema de Educação e de Cultura, é um problema MEU, TEU, NOSSO, DE TODOS.
Temos de apreender a amar-nos, a deixar de depender dos outros e das suas opiniões. Se não saras as tuas feridas, se não transformas o teu sofrimento, a tua dor, se não apreendes a lidar com ela, assim como com as circunstancias da vida menos boas, se não procuras em ti uma alavanca onde te possas sustentar para não te perder no caminho, se não começamos por nós… que sentido tem? Que irás colher? Que legado vais deixar àqueles que mais amas?
Marysol Camacho
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