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FACTURAS EMOCIONAIS… QUAL É O SEU SALDO? 

FACTURAS EMOCIONAIS… QUAL É O SEU SALDO? 

Desde muito pequenos é ao longo do nosso caminho o termo reciprocidade que inicialmente simbolizava partilha, interação mutua prazerosa, onde a individualidade se expressava de forma genuína, perfeita e INCLUSIVA na interação com o outro, passou a ser em nos um conceito de castigo e/o compensação, de merecimento o não, onde cedemos negligenciando-nos, o abusamos do outro. O certo em ambos os casos é que ao longo dos anos, vamos acumulando faturas emocionais com a percepção de que em qualquer das opções o nosso comportamento, ações e sentimentos, estão justificados, bem por não merecermos e dai termos cedido, o bem pelo sentimento de poder distorcido, que nos coloca na posição de defesa: antes de que me façam eu faço.

O que nos leva à descrença do amor saudável, sensação de vazio, insatisfação e culpabilização dos outros manipulando a nossa realidade exterior, delegando uma vez mais a nossa responsabilidade pela nossa vida, por quem somos e por aquilo que realmente queremos. Não falo de situações extremas, em que há coisas que escapam as nossas mãos, falo do nosso dia a dia, das nossas rotinas. Embora neste momento venha a minha mente uma lembrança dos meus 30 anos, quando um acidente mudou toda a vida familiar, a morte da irmã mais nova num acidente de transito, recordo-me de estar muitas vezes no carro com o meu pai caminho ao trabalho e no momento de passar-mos no local do acidente ele com os olhos em lágrimas, maldizer a Deus, ao mundo a ele próprio pela morte da minha irmã…Não me refiro a estes extremos, mesmo assim estou ciente da minha limitada e minúscula participação neste Universo, muito maior do que qualquer um de nos.

Culpabilizar aos outros, sejam eles quem forem, pelas nossas dores, rancores, ressentimentos, raiva, tristeza, frustrações, ataques de pânico, rejeição, sentimentos de culpa, solidão, comportamentos de ansiedade e de compensação, quando as coisas não resultam como esperávamos, queríamos o pensávamos, é mais fácil que assumirmos a nossa cota parte de responsabilidade em tudo onde a nossa intervenção o participação incluso pequena, desempenha um rol, um papel, isto foi o que aprendemos o percepcionamos no nosso intimo. Não fomos ensinados e responsabilizarmos-nos pela nossa Vida, abrir esta porta nos conecta com uma dimensão abrasadora e assustadora, não e fácil, há dor, há lágrimas, mas por acréscimo também há enorme plenitude e gratidão, por não falar da libertação de todas as facturas emocionais, da expansão que nos proporciona, acordar com a vontade de recuperar o nosso poder individual, a final de contas recuperar o única coisa na qual podemos ter controle: A Nossa própria Vida, plena e com o saldo equilibrado.

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